Ataques Terroristas Forçam o Fechamento de 70 Igrejas no Centro e Noroeste da Nigéria
Nos últimos dois anos, a violência no estado de Plateau e no noroeste da Nigéria resultou no fechamento de 70 igrejas da Igreja de Cristo nas Nações (COCIN). Segundo o pastor Amos Mohzo, presidente da denominação, pastores Fulani e outros grupos terroristas são responsáveis pelos ataques, interrompendo cultos e deslocando fiéis.
Impacto Devastador dos Ataques Recentes
De acordo com a organização Portas Abertas, os ataques mais recentes ocorreram durante o Natal de 2023, afetando congregações da COCIN. “Nossos membros foram mortos, perderam suas casas e ficaram traumatizados”, relatou o pastor ao Morning Star News. Em Mangu, pelo menos 40 igrejas fecharam, enquanto na área de Bokkos, 30 foram incendiadas. Muitos membros deslocados agora vivem em campos de Pessoas Desalojadas Internamente (IDPs), enfrentando dificuldades para retornar devido aos contínuos ataques.
Desafios Adicionais no Nordeste da Nigéria
Além dos ataques em Plateau, a evangelização da COCIN no nordeste da Nigéria sofre com a violência do Boko Haram e da Província do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP). Essas organizações continuam seus ataques, como o de 29 de junho em Gwoza, resultando em mortes e mutilações de cristãos e muçulmanos.
Desafios Financeiros e Sequestros
Os desafios financeiros aumentam devido aos sequestros de membros da igreja e pastores. Apesar dessas dificuldades, a COCIN apela por ajuda para libertar o pastor Musa e sua esposa, mantidos em cativeiro há mais de um ano.
Resiliência e Fé Frente à Adversidade
A Nigéria ocupa o 6º lugar na Lista Mundial de Observação da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão. Mesmo diante de tamanha adversidade, a comunidade cristã na Nigéria continua a mostrar resiliência e fé, buscando apoio para reconstruir suas vidas e comunidades.